"É ATRAVÉS DA VIA EMOCIONAL QUE A CRIANÇA APREENDE O MUNDO EXTERIOR, E SE CONSTRÓI ENQUANTO PESSOA"
João dos Santos

sexta-feira, julho 06, 2012

A difícil arte de Educar os filhos...


Não é fácil educar, certeza que quase todos os pais têm. Há crianças fáceis que dão pouco trabalho, mas há outras que deixam os pais desesperados, logo desde que nascem. É comum os pais dizerem que o outro filho não lhe deu trabalho. Pois bem, apesar de poderem existir vários irmãos filhos dos mesmos pais, eles são pessoas diferentes, logo reagem de diferentes modos requerendo outras formas de educação.
Não há pais perfeitos, nem educação ideal, mas há erros que podem ser evitados. O carinho e as regras são fundamentais na educação de todas as crianças. Muitas vezes pais culpabilizados pelo pouco tempo que passam com os filhos substituem o afecto por brinquedos caros. As crianças devem ser incentivadas a viver para o ser e não para o ter. Uma educação pautada por regras firmes mas justas e impostas com afecto é a garantia de estar a construir um ser humano saudável. Tudo isto utilizando a pedagogia do bom senso.
Alguns erros a evitar:
Compensar as ausências com presentes – O que conta é a qualidade do tempo que os pais passam com o filho. Vale mais uma hora diária (embora seja pouco) em que esteja totalmente com o seu filho do que um dia inteiro em que estejam juntos em casa mas a criança está entregue a si própria e à televisão ou computador. A tendência dos pais é fazerem-se substituir pelos presentes logo a criança passa a medir o afecto pelos presentes que recebe. 

Querer ser amigo em vez de pai ou mãe – os pais não são os melhores amigos dos filhos, esses estão lá fora. Há pais que acreditam que as crianças vão gostar mais deles se tiverem um comportamento de amigo em vez de pai. Nada mais errado. As crianças querem pais que sejam pais, que contenham, que estabeleçam limites. Ser amigo do filho vai levar a que a criança relativize as regras e os conselhos e fique confusa. Pais são pais, não são amigos.

Quebrar as regras impostas – as regras tem que ser explicadas e ser justas para que sejam eficazes. Uma regra aplicada de forma injusta e com autoritarismo é uma regra que deseduca. Dizer não é uma necessidade em educação. Muitas vezes os pais têm medo de dizer não. Se proibiu o seu filho de ver televisão durante um tempo não quebre a regra, o seu filho irá julgar que pode quebrar as regras. A nível social poderá trazer-lhe problemas um dia mais tarde. 

Fazer comparações entre filhos ou com outras crianças – é importante aceitar que as crianças têm ritmos diferentes e tempos de aprendizagem diferentes. Comparar com outro filho dizendo que o outro é ou foi melhor aluno, que o colega é mais inteligente porque tem melhores notas, cria sentimentos de frustração enormes. Deve aceitar o seu filho como ele é sem fazer comparações com os outros. Isso não impede que o incentive a ser uma pessoa melhor e mais bem preparada para a vida. Sem cair em exageros claro.

Fazer pelos filhos em vez de ensinar a fazer – as crianças precisam de experimentar a fazer as coisas. Aprende-se praticando. Errar e voltar a tentar é a única forma de aprender. Por vezes os pais não deixam os filhos falhar e fazem as tarefas por eles. O seu filho tem seis anos e quer tomar banho sozinho? Ainda bem, está a manifestar a sua autonomia e por isso deve ser incentivado.

Impor a perfeição aos filhos – nenhum filho é perfeito. Impor a perfeição sob pena da retirada do afecto ou de castigos é algo que cria um sentimento enorme de inferioridade. Um pai que nunca está satisfeito com as notas do filho (mesmo que o filho tenha tido 92% numa prova) é criar um sentimento de imperfeição e subir os parâmetros para níveis que levam sempre a uma grande insatisfação. Se o seu filho é um aluno médio ajude-o a aproveitar melhor as suas capacidades mas em exigir o impossível.
   
Proteger demasiado – Proteger demasiado uma criança para que não passe por frustrações medos ou fracasso poderá levar ao bloqueio da criança. Deixe-o experimentar e falhar. Ajude-o a lidar com as adversidades da vida e a defender-se. Proteger demasiado inibe a agressividade necessária à sobrevivência. 

Mostrar as próprias fragilidades à criança – mostrar as preocupações às crianças vai levar a um sentimento de insegurança enorme. Os filhos esperam pais fortes e capazes de os proteger. Mostrar uma imagem de pai ou mãe desvalorizado e pouco competente pode levar a criança a criar sentimentos de culpa. Poderá falar de alguns problemas mas sem sobrecarregar com moralismos ou culpabilidade. 

Desautorizar o pai ou a mãe em frente à criança– quando os pais se desautorizam estão a desvalorizar-se perante a criança. A criança deixa de respeitar ambos os pais. Mesmo que não concordem devem falar em privado e chegar a um consenso. As crianças aprendem a manipular os pais que não estão em sintonia. 

Não conversar com os filhos – para que a criança crie confiança é necessário que a comunicação seja aberta na família. Nunca deixe de responder às questões do seu filho e mantenha o canal de comunicação aberto para que ele recorra sempre que precise. 

Brincar com a criança – há pais que não brincam com os filhos, ou deixam de brincar cedo demais por acharem que isso infantiliza a criança. Brincar com os pais fortalece os laços entre pais e filhos e ensina o verdadeiro valor do afecto: a criança sente-se amada e apoiada. Programar brincadeiras e actividades em família é das coisas mais proveitosas que pode fazer pelo futuro do seu filho. 

Deixar a educação para a escola – na escola não se educa, espera-se que as crianças tragam educação de casa. A educação tem que ser feita pelos pais. A função do professor é ensinar. Os problemas de disciplina estão a aumentar pela demissão dos pais da educação dos filhos. Responsabilize o seu filho pelo seu comportamento na escola e não lhe permita faltas de respeito com os professores. Deixe isso bem claro. Exija do professor que ensine, não que ensine valores morais e de conduta, embora também o possa fazer. Se os pais não cumprirem o papel de educadores, o professor vai ter dificuldade em ensinar por ter que por limites e regras que já deveriam estar adquiridos.   

segunda-feira, junho 04, 2012

O Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)



É uma síndrome que ocorre geralmente na infância é caracterizada por hiperatividade, impulsividade e dificuldades em manter atenção, causando problemas a si próprio e aos outros em pelo menos dois ambientes em casa e na escola. Estima-se que 3% e 6% das crianças em fase escolar apresentam este transtorno.
O TDAH é um transtorno que tem como características a desatenção, a agitação e a impulsividade, podendo originar problemas emocionais, de relacionamento e baixo sucesso escolar entre outros problemas psicológicos.
A criança hiperativa pode em muitos casos apresentar uma inteligência normal ou acima da média, mas é qualificado pelos problemas comportamentais e de aprendizagem. Assim é importante que os educadores da criança hiperativa aprendam a lidar com a impulsividade, a falta de atenção, instabilidade emocional da criança.
A criança com Déficit de Atenção isola-se muitas vezes, por não perceber por que é diferente dos seus pares. Sente-se frustrada com as suas frequentes dificuldades. E por esse motivo pode apresentar baixa auto-estima, stress e tristeza.

Critério de Diagnóstico

É essencial que apresente pelo menos 6 dos sintomas de desatenção e ou 6 dos sintomas de hiperatividade e devem manifestar-se por um período superior a seis meses.

Sinais frequentes:

 

Predomínio de desatenção

1.   Presta pouca atenção a detalhes em tarefas escolares,
2.   Para manter a atenção em atividades lúdicas,
3.   Parece ausente quando falam com ela,
4.   Dificuldade em seguir instruções e termina deveres escolares, mas cuja motivo não é por comportamento de oposição ou inaptidão de compreender instruções,
5.    Problemas na organização de tarefas e atividades,
6.   - Desmotivação em tarefas complexas e demoradas, desmotivantes que exijam esforço mental constante,
1.   Perde materiais necessários para as tarefas ou atividades lúdicas ou escolares,
2.   Distração com qualquer estímulo à sua volta,
3.   Esquece frequentemente atividades diárias.

 

Predomínio de Hiperatividade e Impulsividade


Hiperatividade
1.   Agitação das mãos ou pés,
2.   Dificuldade em permanecer muito tempo na mesma posição,
3.   Movimentos frequentes em situações nas quais isto é inapropriado.
Em adolescentes a sensações de inquietação,
4.   Dificuldade em brincar silenciosamente,
5.   Agitação frequente,
6.   Fala em demasia.

Impulsividade
1.   Respostas precipitadas frequentemente,
2.   Impaciência em saber esperar pela sua vez,
3.   Interrompe conversas ou brincadeiras alheias.



Problemas associados às crianças com TDAH:
1.   Colocar ideias em prática,
2.   Organizar e gerir o tempo,
3.   Tendência ao isolamento,
4.   Falta de iniciativa,
5.   Humor instável,
6.   Pouca tolerância à frustração,
7.   Dificuldade em fazer-se entender,
8.   Necessidade incessante de estímulos,
9.   Não aprende com os próprios erros.

Existe muita controvérsia sobre o assunto, alguns especialistas que defendem o uso de medicamentos, outros são da opinião que a criança deve aprender a lidar com TDAH  sem a utilização de medicamentos.

Em nosso atender a medicação deve ser usada com grandes restrições  e só em casos em que se revele imprescindivel.

Por Dra. Maria Carvalho Pereira, Psicologa Clínica Infantil

quinta-feira, maio 17, 2012

Como estimular o pensamento e as emoções do seu filho...



1. As interacções familiares e escolares são fulcrais para o desenvolvimento da inteligência emocional. As crianças aprendem através da observação do comportamento dos educadores, nesse sentido, é necessário dar o exemplo.  

É importante não esquecer que os educadores funcionam como modelos, por isso, devem saber comunicar eficazmente e manter o auto controlo, quando surgem os obstáculos.

As crianças aprendem através da observação do comportamento dos educadores, por isso é necessário dar o exemplo.

Os educadores não devem camuflar os seus sentimentos negativos, as suas dúvidas e, não devem passar a imagem de que sabem tudo ou que sabem resolver de imediato todos os seus problemas. Assim, facilitam a aprendizagem de que é necessário pensar para se poder encontrar a solução para os problemas.

Mudar é difícil, mas se queremos que as crianças mudem, os adultos que lhes servem de modelo, não podem esquecer que têm de dar o primeiro passo e modificar o seu próprio comportamento. 

2. Ensinar competências não é suficiente, educadores e crianças têm que praticar no seu quotidiano. Os educadores têm de ajudar as crianças a centrarem-se ou a chamar a sua atenção para as competências já adquiridas.       

3. Parafrasear, isto é, exprimir a mesma ideia por palavras diferentes. Ajuda as crianças a sentirem-se compreendidas. Ao falar com a criança, se repetir as palavras que ela utilizou, fica com a certeza do que quer dizer e ela sentirá que a compreendeu.

4. As crianças precisam de ser orientadas, muitas vezes temos de os ajudar a analisar as suas decisões. Essa orientação tem de se focalizar em:
a) Identificar os problemas existentes;
b) Verbalizar os problemas;
c) Definir objectivos;
d) Estratégia para os alcançar.

Esta abordagem é mais eficaz se os educadores forem efectuando perguntas e não se limitarem a expor os factos. Desta forma, as crianças são ajudadas a alcançar os objectivos que eles pretendem e, não em direcção ao que os educadores pensam ser o melhor, ou como acontece muitas vezes, pensam erradamente que é aquilo que crianças pretendem.


Exemplos que não ajudam os seus educandos a pensar:

-» Estar sempre sério, mesmo nos momentos lúdicos; 
-» Dizer-lhes sempre o que pensa em todas as situações;
-» Classificar as afirmações de boas ou más, quando a criança acaba de falar;
-» Quando eu tinha a tua idade…
-» Quando as explicações só são dadas uma vez, por pensarem que as crianças devem reter a informação de uma só vez;
-» Dizer - Faz o que eu digo e não o que eu faço;
-» Afirmar - Sou um ser humano perfeito;
-» Quando não os ajudar enfrentar uma desilusão.


Por Dra. Maria Carvalho Pereira, Psicóloga Clínica e Educacional Infantil

terça-feira, maio 01, 2012

O stress parental e seu efeito nos filhos



Existem várias teorias que comprovam que as primeiras impressões do bebé ficam registadas no seu inconsciente. Por esse motivo, as suas experiências iniciais serem tão importantes para os seus comportamentos futuros.

Os cuidados básicos como alimentação e limpeza são indispensáveis para a manutenção da vida do recém-nascido, o toque, a comunicação e os gestos são estímulos necessários para estimular a comunicação entre neurónios (sinapses nervosas), incitando a inteligência e as primeiras interações e percepções do bebé, essenciais para o seu desenvolvimento emocional.

Neste sentido, os primeiros meses de vida são cruciais para estruturar como a criança e os pais irão lidar com os efeitos do stress. Desde os seus primeiros dias de vida que o bebé irá ter contacto com as causas de stress primárias, como fome, estímulos auditivos, tácteis e visuais sentidos pelo bebé como desagradáveis, e iniciar os seus próprios mecanismos de defesa face aos agentes de stress.

Nos momentos em que os seus pais andam stressados, toda a sua ansiedade, tensão e nervosismo, tem grande impacto na criança seja qual for a sua idade, que é extremamente permeável a essas sensações. O que advém é que quando os pais não estão a conseguir lidar com o stress, a sua agitação interna passa para os seus filhos.

No caso de crianças mais pequenas os sintomas psicossomáticos mais comuns, são as suas reacções físicas ao problema psicológico, tais como, comportamentos de oposição, chamadas de atenção frequentes, problemas digestivos ou de sono.

Nessas alturas, o problema pode ser só de um progenitor, mas como o stress afecta todos os que o rodeiam, podem necessitar de acompanhamento psicológico familiar, para salvaguardar a saúde dos seus filhos e a deles próprios.

O afecto dos pais desde a nascença, é o alicerce para a criança a criar laços afectivos e envolvimento com outras pessoas. Além disso, reduz o stress na criança e ainda contribui para o desenvolvimento de habilidades sociais até a fase adulta.

É importante ter-se consciência que quando os adultos estão a passar por uma situação de stress, a sua agitação interna passa sempre para filhos.
E, as crianças de pais mais tranquilos e carinhosos são capazes de lidar com o stress e a ansiedade melhor do que as que receberam menos atenção ou afecto.

A infância é a base para a construção de uma vida afectiva saudável ao longo de todo o seu crescimento, sendo essencial a estabilidade emocional dos pais nesse percurso. É indispensável o estabelecimento de uma relação saudável e afectiva dos pais com o bebé desde o seu nascimento.   

Por Maria Carvalho Pereira, Psicóloga Clínica e Educacional                                       

sábado, abril 14, 2012



A entrada na adolescência é definida pelo aparecimento da puberdade, ou seja, de todas as modificações corporais que acontecem em idade muito variável, entre os 10 e os 16 anos, embora frequentemente primeiro nas raparigas do que nos rapazes.

A imagem corporal é uma parte importante desta fase, a forma como se vêem a si próprios vai afectar e condicionar a forma como  se sentem.

As modificações físicas podem ser vividas com uma natural ansiedade, marcada pela comparação do próprio com os outros. ou nalguns casos com uma ansiedade excessiva.

A vivência da adolescência pelos jovens vai depender em grande parte daquilo que ele possui dentro de si e das suas vivências anteriores, do seu ambiente familiar, da sua segurança, da sua auto-estima, da sua relação com os pais e com os pares, entre outros factores. Quanto mais securizantes e "normativas" tiverem sido as suas experiências anteriores mais tranquilo será a sua passagem pela adolescência. Se pelo contrario as coisas já vêm atribuladas de trás, esta fase pode ser particularmente difícil e mais stressante para todos os elementos da família.

Podem aparecer duvidas relacionadas com o aparecimento dos caracteres sexuais secundários, a masturbação, a possibilidade de ter ou não relações sexuais…

A adolescência é uma fase de emoções intensas, na qual o sujeito está em busca da consolidação da sua própria identidade., no fundo da construção de si próprio enquanto pessoas e futuro adulto.

Uma das primeiras manifestações deste processo, ocorre com o afastamento da família de origem e um maior envolvimento com o grupo de pares. È importante nesta fase que os pais estejam seguros do seu papel, não se sintam trocados e deiam ao jovem o espaço necessário para crescer e estabelecer novas relações sem o julgarem, ou cobrarem. A modificação na relação com as figuras parentais, conduz os adolescentes na procura de uma maior autonomia emocional e da sua própria identidade individual e social.

A comunicação numa família com filhos adolescentes pode caracterizar-se por um acréscimo nos confrontos entre pais e filhos. Este fenómeno ocorre pelo facto de haver um maior questionamento do filho adolescente em relação às regras, valores e crenças familiares. o Jovem aprende a pensar por si próprio e põe à prova os seus valores e aquilo em que acredita desafiando o modelo até então instalado.

Os pais deverão tentar manter a comunicação com os filhos, pressupondo que esta já se estabeleceu anteriormente (só sendo possível deste modo), demonstrando que estão disponíveis para falar com eles, quando eles assim o sentirem, sempre que surjam dúvidas ou algum problema.

Também é importante ir-lhes dando gradualmente autonomia para que sejam eles a tomarem as suas próprias decisões sozinhos e sem interferência dos pais, mas com limites e regras que devem ser negociadas entre estes e os filhos.

Quando cumprem e se portam de acordo com esses limites negociados e definidos pelos pais, então os pais devem recompensar os filhos com mais confiança e mais autonomia. Caso contrário, devem corrigir os filhos com menor autonomia deixando sempre a possibilidade de no futuro voltar a recompensá-los.

Um exemplo de como esta “negociação” se poderá estabelecer, quando os adolescentes já são mais velhos, poderá ser o que se passa quando o nosso filho nos pede para ir a um bar ou a uma discoteca. Após conversarmos com ele, impomos que regresse à meia-noite a casa.

Caso ele cumpra, é legítimo elogiá-lo e dar-lhe mais autonomia, nomeadamente a possibilidade de noutro dia poder regressar a casa um pouco mais tarde. No entanto, caso não cumpra, temos o direito e até o dever de o corrigir, não o deixando sair no dia seguinte.

Contudo, este exemplo vem somente a título explicativo, caberá apenas aos pais fazerem as opções mais adequados mediante a sua sensibilidade e a situação em causa, caso a caso.

Nunca devemos esquecer, enquanto pais, que cada filho é único e tem uma personalidade própria, e como tal aquilo que funciona com um filho, pode e provavelmente não funciona com outro. Assim como, aquilo que nos vivemos e somos, eles também não são como nós fomos. Por tudo isto, as comparações são em vão e não nos apontam nenhum caminho.!

Sem dúvida a ferramenta mais importante  numa relação pais-filhos adolescentes  é a disponibilidade dos pais para escutarem as necessidades dos filhos, conseguirem dialogarem e conseguirem ser flexíveis (não significa permissivos) e negociar soluções onde ambos se sintam respeitados e escutado

Por Dra, Susana Martins, Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta da Criança e do Adolescente.