"É ATRAVÉS DA VIA EMOCIONAL QUE A CRIANÇA APREENDE O MUNDO EXTERIOR, E SE CONSTRÓI ENQUANTO PESSOA"
João dos Santos

quinta-feira, maio 17, 2012

Como estimular o pensamento e as emoções do seu filho...



1. As interacções familiares e escolares são fulcrais para o desenvolvimento da inteligência emocional. As crianças aprendem através da observação do comportamento dos educadores, nesse sentido, é necessário dar o exemplo.  

É importante não esquecer que os educadores funcionam como modelos, por isso, devem saber comunicar eficazmente e manter o auto controlo, quando surgem os obstáculos.

As crianças aprendem através da observação do comportamento dos educadores, por isso é necessário dar o exemplo.

Os educadores não devem camuflar os seus sentimentos negativos, as suas dúvidas e, não devem passar a imagem de que sabem tudo ou que sabem resolver de imediato todos os seus problemas. Assim, facilitam a aprendizagem de que é necessário pensar para se poder encontrar a solução para os problemas.

Mudar é difícil, mas se queremos que as crianças mudem, os adultos que lhes servem de modelo, não podem esquecer que têm de dar o primeiro passo e modificar o seu próprio comportamento. 

2. Ensinar competências não é suficiente, educadores e crianças têm que praticar no seu quotidiano. Os educadores têm de ajudar as crianças a centrarem-se ou a chamar a sua atenção para as competências já adquiridas.       

3. Parafrasear, isto é, exprimir a mesma ideia por palavras diferentes. Ajuda as crianças a sentirem-se compreendidas. Ao falar com a criança, se repetir as palavras que ela utilizou, fica com a certeza do que quer dizer e ela sentirá que a compreendeu.

4. As crianças precisam de ser orientadas, muitas vezes temos de os ajudar a analisar as suas decisões. Essa orientação tem de se focalizar em:
a) Identificar os problemas existentes;
b) Verbalizar os problemas;
c) Definir objectivos;
d) Estratégia para os alcançar.

Esta abordagem é mais eficaz se os educadores forem efectuando perguntas e não se limitarem a expor os factos. Desta forma, as crianças são ajudadas a alcançar os objectivos que eles pretendem e, não em direcção ao que os educadores pensam ser o melhor, ou como acontece muitas vezes, pensam erradamente que é aquilo que crianças pretendem.


Exemplos que não ajudam os seus educandos a pensar:

-» Estar sempre sério, mesmo nos momentos lúdicos; 
-» Dizer-lhes sempre o que pensa em todas as situações;
-» Classificar as afirmações de boas ou más, quando a criança acaba de falar;
-» Quando eu tinha a tua idade…
-» Quando as explicações só são dadas uma vez, por pensarem que as crianças devem reter a informação de uma só vez;
-» Dizer - Faz o que eu digo e não o que eu faço;
-» Afirmar - Sou um ser humano perfeito;
-» Quando não os ajudar enfrentar uma desilusão.


Por Dra. Maria Carvalho Pereira, Psicóloga Clínica e Educacional Infantil

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