Tal como num jogo, as regras são muito importantes em todos os aspetos da nossa vida.
São elas que nos orientam ao longo dos vários caminhos que fomos e vamos escolhendo, ou seja, o que devemos ou não fazer, o que está certo ou errado.
São elas que nos orientam ao longo dos vários caminhos que fomos e vamos escolhendo, ou seja, o que devemos ou não fazer, o que está certo ou errado.
É importante que os adultos enquanto pais e cuidadores reflitam sobre as regras que têm de cumprir no seu dia-a-dia e pensem no que poderia acontecer se vivêssemos num mundo sem regras e sem consequências.
Muitas vezes são as regras que definem aquilo que temos de cumprir e vão dando pistas para que cada um de nós saiba o que tem de fazer para encontrar o melhor caminho para si.
Muitas vezes são as regras que definem aquilo que temos de cumprir e vão dando pistas para que cada um de nós saiba o que tem de fazer para encontrar o melhor caminho para si.
As regras são a base da disciplina, são elas que orientam a criança para que esta perceba o que se pode ou não fazer quando convivemos com os outros em sociedade, que lhe vão ensinando o que está certo e errado, e moldando o seu comportamento para que não ocorram muitas tempestades no percurso.
As estratégias a que os pais recorrem para controlar os comportamentos das crianças, podem promover ou limitar as suas capacidades de autonomia, sendo por isso essencial que não recorra a ameaças, comentários hostis, castigos severos ou gozo. Quando os pais utilizam essas estratégias, as crianças tornam-se mais dependentes e agressivas.
Para que as crianças se possam orientar é preciso que estas regras lhes sejam apresentadas segundo a regra dos 3 c’s:
- Claras, bem definidas e simples (a criança deve conseguir perceber claramente o que se espera dela, que comportamentos pode ou não ter);
- Constantes (não podem andar sempre a mudar);
- Constantes (não podem andar sempre a mudar);
- Coerentes (devem ser aplicadas nas alturas para que estão definidas. Não devem ser aplicadas à toa, uma vezes sim e outras não, pois assim a criança não sabe o que tem de fazer. Uma vez que começamos temos que ir até ao fim e não podemos ceder).
Os adultos são responsáveis pela orientação na construção destas regras, e são eles que as vão lembrando à criança até que esta, à medida que cresce as vai aprendendo e interiorizando (até que não necessite que ninguém lhe lembre as regras). A consistência das suas respostas e a disponibilidade para ensinar a criança a gerir contrariedades vão facilitar a aprendizagem da expressão de emoções nas situações de frustração e, consequentemente a resolvê-las da forma mais adequada.
Além disso, as regras devem ser justas para que as crianças as acatem e percebam, e formuladas de forma positiva. É muito importante definir as regras de acordo com os valores da família, adaptando-as também à personalidade da criança.
As regras não representam uma espécie de “código penal”, em que o incumprimento leva obrigatoriamente a uma punição, mas são os pais a decidir, com moderação, cada caso e as suas exceções. Algumas regras podem ser mais flexíveis, outras não, como cumprir o horário de fazer os trabalhos de casa e da hora de deitar.
As regras não representam uma espécie de “código penal”, em que o incumprimento leva obrigatoriamente a uma punição, mas são os pais a decidir, com moderação, cada caso e as suas exceções. Algumas regras podem ser mais flexíveis, outras não, como cumprir o horário de fazer os trabalhos de casa e da hora de deitar.
Com regras firmes as crianças irão saber até onde podem ir, o que não significa obviamente que não tentem quebrar as regras e esticar os limites. No entanto, se houver dias em que o deixa fazer qualquer coisa e outros em que não deixa, ou, se primeiro diz que não e quando ele insiste muda de ideias, e diz que sim, está a baralhá-lo e ele ficará sem perceber aquilo que é aceitável.
Se pensarmos na nossa vida em geral, torna-se muito mais fácil cumprir uma regra quando tenhamos tido espaço para ser ouvidos e darmos a nossa opinião. Com as crianças é a mesma coisa. Sem perder a autoridade ou fazer muitas cedências, tente manter alguma flexibilidade, pedido à criança a sua opinião sobre qual o caminho certo a seguir.
Por isso pode ser importante construírem as regras em conjunto e negociá-las, dando cada um a sua opinião. Para além de a envolver e fomentar a sua independência, torna a imposição de limites menos “pesada”, sendo a negociação a forma mais fácil de fazer com que as crianças aprendam a respeitar as regras. No entanto, nalgumas coisas têm mesmo de ser os pais a indicar o melhor caminho, a definir o que se pode ou não fazer, a definirem e imporem limites.
Por isso pode ser importante construírem as regras em conjunto e negociá-las, dando cada um a sua opinião. Para além de a envolver e fomentar a sua independência, torna a imposição de limites menos “pesada”, sendo a negociação a forma mais fácil de fazer com que as crianças aprendam a respeitar as regras. No entanto, nalgumas coisas têm mesmo de ser os pais a indicar o melhor caminho, a definir o que se pode ou não fazer, a definirem e imporem limites.
Nunca se esqueçam que é essencial dizer que não e colocar limites às crianças. A ausência de regras e limites poderá ser muito prejudicial ao bem-estar dos vossos filhos pois as crianças precisam de orientação para poder desenvolver a capacidade de exprimir e lidar com as emoções de forma adequada, o que lhe dá a capacidade de cooperar com os outros, lidar com a frustração e resolver conflitos.
Os problemas de comportamento surgem quando as atitudes inadequadas são permitidas, ultrapassando a fronteira do respeito e a hierarquia familiar.
Tolerar comportamentos inadequados ou recear corrigir/castigar determinado comportamento ao pensar que a criança pode ficar traumatizada apenas dá poder ao surgir desse comportamento.
Quando a presença de um comportamento considerado difícil de lidar para os pais for tão frequente que começa a interferir com uma relação saudável pais-filhos, aconselha-se a procura de ajuda especializada onde o psicólogo pode ajudar a família a encontrar outras formas de funcionamento que promovam a modificação desses comportamentos.
Em suma, um ambiente familiar estruturado, onde a criança sabe que existem limites e o que esperam do seu comportamento, recebendo simultaneamente carinho, amor e compreensão, facilita a aprendizagem das normas sociais e ajuda a sentir-se segura.
Dra. Sara Lóios
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